As cidades mais quentes do Brasil: veja quais são as 20 cidades com a maior média de temperatura anual
Em estudo recente a Frigelar apresenta as cidades que lideram as médias de temperaturas no país e traz dicas práticas para enfrentar as ondas de calor de forma segura e eficiente
Publicado por Frigelar | 22 de setembro de 2025
Atualizado em 22 de setembro de 2025
Nos últimos anos, o país enfrenta ondas de calor cada vez mais intensas e frequentes, impactando diretamente a qualidade de vida da população e desafiando setores da saúde, energia e habitação. Em 2024, por exemplo, a temperatura máxima média de uma das cidades mais quentes do Brasil, Jaguaribe (CE), foi de 31,93°C, enquanto a média mínima foi de 29.99ºC, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) analisados pela Frigelar.
Outras cidades que figuram entre as mais quentes são Campo Maior (PI) e Boa Vista (RR). Campo Maior, em segundo lugar, registrou 31.89ºC na média da temperatura máxima, mas apresenta a maior temperatura mínima do Brasil, com 30.11ºC. O terceiro lugar fica com Boa Vista (RR), com a média máxima de 30.61ºC e a mínima de 29.11ºC. Entre as 20 cidades mais quentes do Brasil, destaca-se a região Nordeste, com 13 distritos. Cidades da Região Norte, como Manaus (AM) e Coari (AM), e do Centro-Oeste, como Cuiabá (MT) também aparecem como as mais quentes na avaliação.
Aqui no Blog da Frigelar, vamos falar um pouco mais sobre as temperaturas médias das cidades mais quentes do Brasil e também sobre o crescimento do interesse e busca por ar-condicionado no país.
Ranking das 20 cidades mais quentes do Brasil em 2024
Os estados brasileiros mais quentes em 2024
O Brasil vive uma realidade climática adversa. Enquanto cidades no Sul registram médias anuais abaixo dos 20 °C, outras regiões ultrapassam 29 °C ao longo do ano. Com base na média anual de temperatura máxima, alguns estados se destacam pelo calor intenso:
- Roraima (30,29 °C) – É o estado mais quente do Brasil em média anual. A proximidade com a linha do Equador, a baixa altitude e a alta radiação solar mantêm as temperaturas elevadas quase o ano todo. Boa Vista, a capital, também está entre as cidades mais quentes do país.
- Bahia (29,03 °C) – Grande e adverso, o estado tem áreas litorâneas e sertanejas, mas no geral registra médias muito altas. A região do oeste baiano e do semiárido concentra as maiores temperaturas, agravadas pela baixa umidade.
- Paraíba (29,06 °C) – Assim como a Bahia, sofre com clima semiárido no interior. O sertão paraibano está entre os locais com maior insolação do país.
- Piauí (28,54 °C) – Apesar de ter áreas de transição, o Piauí registra calor extremo principalmente no sul e no norte interiorano, onde cidades como Campo Maior e São João do Piauí aparecem no ranking nacional.
- Maranhão (28,39 °C) e Pará (28,41 °C) – Estados amazônicos e de transição, sofrem tanto com altas temperaturas quanto com alta umidade, o que potencializa a sensação térmica.
- Rio Grande do Norte (28,38 °C) e Amazonas (28,02 °C) – Também estão no grupo de estados com calor persistente, com destaque para capitais litorâneas e amazônicas.
A busca para fugir do calor: o interesse pelo ar-condicionado nos estados do Brasil
O calor no Brasil não impacta apenas a sensação térmica, ele também é refletido no comportamento de consumo. Um levantamento com dados do Google Trends compilados pela Frigelar, relacionado com informações de temperatura média anual por estado, revela que o interesse por ar-condicionado é mais intenso nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste.
Mato Grosso lidera isolado o índice de buscas, como reflexo do calor intenso de cidades como Cuiabá, que tem média máxima de 29,29°C, e Apiacás, com 29,4°C. O estado apresenta verões prolongados e úmidos, o que pressiona a demanda por soluções de climatização. Na sequência estão Tocantins e Amazonas, ambos com médias anuais acima de 27°C. Manaus, por exemplo, registra 29,41°C de média máxima, reforçando a necessidade de climatização em uma cidade densa e urbanizada.
No Nordeste, Piauí e Maranhão, mostram como calor e urbanização influenciam a procura. O Piauí tem cidades entre as mais quentes do país, como Campo Maior, com 30,61°C, e Picos, com 29,32°C, enquanto o Maranhão se destaca com Imperatriz, onde a média máxima é de 29,47°C. O Espírito Santo, surpreende ao superar outros estados historicamente mais quentes, possivelmente refletindo o aumento da classe média urbana e a verticalização de cidades como Vitória.
Já o Rio Grande do Sul chama atenção por figurar na metade superior do ranking de buscas, mesmo com temperatura média máxima anual de 19,73°C, a mais baixa do país. Isso mostra que a demanda por ar-condicionado não está restrita ao calor extremo, já que verões quentes e ondas de calor recentes impulsionam a procura, especialmente no interior gaúcho.
Esse cruzamento mostra que nem sempre os consumidores que habitam regiões mais quentes são os únicos que irão buscar produtos de climatização, pois outros fatores desempenham papel importante neste comportamento, como densidade populacional, renda, urbanização e hábitos culturais. Estados como Bahia, com diversas cidades acima de 29°C, ainda têm um potencial de crescimento no que tange a busca do consumidor por produtos de climatização.
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