Refrigeração e eletrodomésticos mais eficientes durante períodos de la niña

Você já reparou como algumas mudanças no clima parecem desencadear uma série de transformações no nosso dia a dia? O mundo ao nosso redor é influenciado…

Refrigeração e eletrodomésticos mais eficientes durante períodos de la niña

Publicado por | 26 de dezembro de 2025

Você já reparou como algumas mudanças no clima parecem desencadear uma série de transformações no nosso dia a dia? O mundo ao nosso redor é influenciado por padrões climáticos globais, muitos deles difíceis de notar à primeira vista, mas que acabam se traduzindo em coisas bem práticas: como usamos nossos eletrodomésticos, por exemplo.

A La Niña é um desses fenômenos. Talvez você já tenha ouvido o termo em reportagens sobre secas severas ou chuvas intensas em determinados países, mas ele é mais que isso. Estamos falando de um evento climático global que afeta temperaturas, padrões de chuva e até mesmo ecossistemas inteiros. E claro, se mexe com o clima do planeta, acaba afetando também os hábitos de consumo das pessoas. Ventiladores são ligados por mais tempo onde faz calor; geladeiras precisam trabalhar dobrado para manter alimentos frescos em regiões abafadas; aquecedores são acionados em cidades onde as temperaturas despencam.

Tudo isso tem um custo – não só econômico, mas ambiental. Se você já recebeu uma conta de luz mais alta durante uma onda de calor ou precisou ajustar constantemente seus aparelhos por causa do frio inesperado, então sentiu na pele como mudanças climáticas afetam mais do que só o clima lá fora. É nesse ponto que entra essa discussão: como adaptar nossas escolhas e comportamentos para lidar com períodos como os da La Niña? Será que estamos prontos para usarmos nossos eletrodomésticos de forma mais eficiente durante esses cenários?

Antes de responder a essas perguntas maiores, vale a pena entender melhor o que é esse fenômeno climático que parece estar no centro dessa conversa.

Desvendando a La Niña

A melhor forma de entender a importância da La Niña é começar pelo básico: o que ela é? Em linhas gerais, é um fenômeno natural caracterizado pelo resfriamento das águas do oceano Pacífico Equatorial. Isso pode parecer algo distante – afinal, quem se importa com a temperatura do mar do outro lado do planeta? Mas a verdade é que esse resfriamento causa uma cadeia de mudanças nos padrões atmosféricos globais.

A La Niña altera ventos e correntes de ar ao redor do globo. Algumas áreas acabam enfrentando períodos mais secos e temperaturas mais altas do que o habitual, enquanto outras lidam com tempestades inesperadas e quedas bruscas no clima. E não estamos falando de alterações leves: seus efeitos podem durar meses ou até anos.

Por exemplo, na América do Sul – onde países como o Brasil frequentemente enfrentam os impactos desse fenômeno –, a La Niña costuma trazer um clima mais seco para o sul do continente; ao mesmo tempo, ocorre um aumento nas chuvas na região norte. O contraste extremo também pode ser observado em outros continentes: enquanto certas áreas dos Estados Unidos ficam mais frias e úmidas devido ao fenômeno, partes do Sudeste Asiático convivem com verões excepcionalmente quentes.

Sob essas condições tão variadas e muitas vezes imprevisíveis, fica claro que as maneiras como usamos energia dentro das nossas casas também acabam sofrendo alterações drásticas – às vezes sem sequer notarmos. Imagine o seguinte: é verão em uma região onde o calor era algo suportável, mas, com os efeitos da La Niña, dias seguidos de temperaturas insuportáveis fazem você ligar o ventilador no máximo ou deixar o ar-condicionado funcionando em todos os cômodos. A mesma coisa ocorre em lugares onde o frio mais intenso obriga as pessoas a recorrerem com mais frequência a aquecedores ou ajustes maiores no termostato para manter os ambientes confortáveis.

Essas mudanças no uso dos aparelhos domésticos refletem diretamente na demanda por energia elétrica – geralmente aumentando-a significativamente. Isso não apenas pressiona redes elétricas locais (que nem sempre estão preparadas para picos tão altos), mas também vem acompanhado de custos maiores nas contas das famílias. E claro, há ainda uma consequência ambiental que muitas vezes passa despercebida: quanto mais energia consumimos, maior é nossa pegada ecológica.

Em períodos influenciados pela La Niña, isso pode gerar situações curiosamente opostas dependendo da região. Enquanto populações no hemisfério norte enfrentam desafios relacionados ao aquecimento interno das residências por conta de invernos severos; por aqui no hemisfério sul, vemos exemplos concretos de geladeiras e freezers tendo dificuldade para suportar temperaturas superiores a 30 ou 35?°C sem consumir muito mais energia. Com isso, surge uma dúvida: de que forma nossos eletrodomésticos podem manter um bom desempenho mesmo enfrentando essas oscilações extremas?

Eletrodomésticos que trabalham com (e não contra) o clima

Vamos imaginar agora uma daquelas ondas sufocantes de calor causadas pela La Niña – um ar quase parado, temperaturas que pressionam sua paciência tanto quanto acabam com os alimentos na geladeira. Mesmo parecendo algo pequeno, a performance da sua geladeira ou do seu ar-condicionado em condições tão extremas revela muito sobre como tecnologia e escolhas conscientes impactam o dia a dia. Isso nos leva diretamente a uma pergunta interessante: será que os aparelhos da sua casa estão preparados?

Hoje em dia, muitos aparelhos já vêm equipados com recursos projetados para lidar com cenários energéticos difíceis. Geladeiras, por exemplo, passaram por uma verdadeira revolução nas últimas décadas. Já reparou no tamanho dos selos Procel ou Energy Star grudados na porta? Eles são mais do que um adesivo bonito. Indicam desde o consumo reduzido até inovações menos óbvias – como sensores internos que ajustam automaticamente o funcionamento dependendo da quantidade de comida armazenada ou do calor externo. Imagine essa funcionalidade durante os verões mais intensos: graus extras no termômetro não significam imediatamente uma explosão na sua conta elétrica se o equipamento utilizar essas tecnologias.

Os aparelhos de ar-condicionado também vivem essa corrida por desempenho inteligente, principalmente os modelos inverter. A grande sacada aqui é evitar ciclos “liga-desliga” constantes – quando você escolhe uma temperatura confortável (digamos 24 ºC), ele mantém a refrigeração estável sem forçar tanto o motor. O resultado disso? Menor desgaste da máquina ao longo do tempo e contas pelo menos 30% mais leves (segundo testes feitos por fabricantes).

Mas a inovação vai além do hardware: plataformas conectadas começam a abrir espaço para algo maior. Já pensou em um futuro onde você conversa com seus eletrodomésticos, pedindo que economizem energia enquanto está fora, ou acompanha pelo celular como tornar sua casa mais eficiente? Esse tipo de integração entre tecnologia e comportamento humano é algo que quebra aquela velha relação “máquina apenas consome energia”, transformando tudo em uma experiência adaptativa e colaborativa.

Pequenas mudanças, grandes impactos

Agora chega aquele momento prático da conversa; afinal, nem todo mundo pode trocar geladeira ou instalar painéis solares amanhã. Então o que dá pra fazer enquanto vivemos em épocas tão instáveis como as trazidas pela La Niña?

  1. Organize sua geladeira de modo que o ar possa circular. Quando o congelador fica abarrotado, os sistemas internos acabam sobrecarregados, o que fica ainda pior nos dias de calor intenso.
  2. Use ventilação cruzada: durante noites amenas, abra duas janelas opostas criando aquele vento “que atravessa” sua casa sem precisar ligar nada elétrico. Pode parecer bobo, mas já ouvi relatos incríveis sobre isso encurtar ondas noturnas abafadas.
  3. Crie limites menores: em vez de refrigerar um cômodo inteiro com ar-condicionado ou usar força máxima no aquecedor durante invernos rigorosos, centralize esforços! Um tapete grosso nas áreas mais frias já ajuda muito em manter calor dentro.
  4. Invista em acessórios simples: selantes para frestas nas janelas ou portas ajudam tanto contra vazamentos térmicos quanto perto do fim dos meses gelados.

Quando consumimos energia de forma responsável, aliviamos o peso sobre as redes locais durante períodos de clima extremo, fortalecendo os espaços que todos compartilhamos.

Fechando essa análise, surge aquela inquietação necessária: toda vez que buscamos aliviar o desconforto do clima acionando aparelhos com alta potência em casa… Qual preço global pagamos nisso a longo prazo? Não quero apenas falar sobre o excesso dentro de casas modernas e sofisticadas, mas refletir sobre como vivemos em um mundo repleto de desafios urgentes para preservar ecossistemas frágeis, cada vez mais ameaçados pelo nosso estilo de vida industrial que depende tanto de recursos finitos.

Dá tempo de ajustar melhor as engrenagens coletivas, garantindo equilíbrio sustentável e conforto básico, sempre buscando se adaptar ao possível. ?

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